Como tratar uma pessoa com Deficiência Visual
Olá, hoje venho compartilhar mais algumas dicas de como tratar uma pessoa com deficiência. Não obstante, hoje vamos falar um pouquinho da Deficiência Visual. São dicas simples e importantes que encontrei no blogger da Associação dos Deficientes Visuais de São José dos Pinhais.  

Procure não encarar a cegueira como desgraça.

Não sinta pena do deficiente visual: a Educação Especial e a reabilitação permitem superar muitas dificuldades.

 

Cegueira não “pega”.

A cegueira é uma deficiência sensorial, não é uma doença.

Você já viu alguém “pegar” surdez?

 

Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem com você.

É de extrema indelicadeza chamar um deficiente visual de “cego”, ou “ceguinho” de maneira pejorativa, ninguém gosta de ser rotulado.

Você gostaria de ser chamado de gordo, ou de baixinho de uma forma pejorativa?

Cegos não são surdos.

Se a pessoa com deficiência visual estiver acompanhada, não se limite a falar apenas com seu companheiro, para se comunicar com ela. Dirija-se diretamente a ela, identifique-se e faça um contato físico, toque ligeiramente seu braço ou seu ombro, mostrando que está se dirigindo a ela. Também não é o caso de falar aos berros, o fato de ela não retribuir seu olhar não significa que não possa manter uma conversação normal.

 

Não há palavras “tabu”

Às vezes as pessoas evitam usar palavras como “ver”, “olhar”, “cegueira” etc, quando conversam com pessoas com deficiência visual. Não há motivo para isso.

 

Os cegos não são “puros”.

Os deficientes visuais não são criaturas puras, sem interesse pelas coisas deste mundo. Eles se interessam por tudo que interessa a você, desfrutando das coisas a seu modo. Músicos extraordinários ou vendedores de vassouras:

 

Não pense que todos os deficientes visuais têm dons artísticos, em particular musicais.

Muitos são tão musicais quanto eu ou você. Sabem tocar bem uma campainha!

 

É preconceituoso achar que as pessoas com deficiência visual só podem desempenhar determinadas profissões.

Atualmente, eles são Analistas de Sistemas, Digitadores, Operadores de telemarketing, Gestores Públicos, Psicólogos, Desembargadores, Montadores de Peças etc., profissões que exigem escolaridade e treinamento equivalentes aos que se requer das demais pessoas.

 

O famoso “sexto sentido”

Não pense que os cegos têm um sexto sentido ou alguma outra compensação pela perda da visão. Eles apenas desenvolvem recursos latentes em todos nós. Você, com o mesmo treinamento, será tão “extraordinário” quanto eles!

 

Não fale com as mãos

Não gesticule nem aponte, pois isso não significa nada para o deficiente visual. Diga: “O cinzeiro está em sua frente”; “A cadeira está atrás de você “. Ao indicar direções, tome como referência a posição dele, e não a sua.

 

Tintin por tintin

Em ambientes desconhecidos, ou em situações novas, ofereça ao deficiente visual o maior número possível de informações, para que ele se oriente e se localize, sabendo o que está acontecendo.

Evite que ele passe momentos de tensão e desconforto.

 

 

Adivinhe quem eu sou?

O deficiente visual não precisa adivinhar quem está falando com ele; sua memória auditiva é boa, mas é impossível se lembrar de todas as vozes. Você também não se lembra do rosto de todos à quem foi apresentado. Identifique-se quando o encontrar e despeça-se dele quando sair.

 

Dê uma mãozinha

Se encontrar uma pessoa cega sozinha, pergunte se ela quer ajuda e qual é a “forma mais adequada”. Mas, não se ofenda se seu oferecimento for recusado: nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser executada melhor sem assistência.

 

Um lugar para cada coisa, cada coisa em seu lugar

Mantenha o caminho por onde passa um deficiente visual limpo e desimpedido, objetos fora de lugar podem causar acidentes. Para que complicar, se pode simplificar? Para mostrar onde está uma cadeira, basta colocar a mão do deficiente visual no encosto da mesma, ele vai saber onde ela está e vai se sentar sem problemas.

 

Não assuma o problema dele

Um deficiente visual não é de responsabilidade exclusivamente sua, mas de toda a sociedade. E acima de tudo, deve ser responsável por si mesmo. Não faça tudo por ele, como se fosse um bebê o um incapaz.

 

Do prato à boca, Nem sempre se perde a sopa”.

Não é preciso dar comida na boca da pessoa com deficiência visual. Descreva os alimentos servidos, faça o prato para ela e explique onde está a comida no prato. Ela pode falhar algumas vezes, mas se arranjará sozinha.

 

Nos imprevistos, seja discreto

A pessoa cega pode não saber que há manchas, rasgos ou um pequeno desalinho em suas roupas ou sapatos. Avise-a, mas de modo discreto, evitando desencadear comentários maldosos.

 

Seja um guia eficiente

Nunca puxe ou empurre a pessoa deficiente visual. Ofereça seu braço; pelo movimento de seu corpo, ela vai perceber se você está virando à direita ou à esquerda etc. Se você encontrar um deficiente visual parado na calçada, não o puxe nem empurre, forçando-o atravessar a rua. Pergunte antes se ele quer. Não siga a pessoa com deficiência visual, pensando em evitar problemas. O cego, quando está sozinho, está alerta, com os outros sentidos aguçados; ele pode perceber sua presença e se irrita com isso, perdendo a concentração.

 

O cego não é deficiente físico

Em uma escada, coloque a mão dele sobre o corrimão, se houver. Caso contrário, dê o braço a ele ou algumas dicas a respeito da estrutura da escada.

 

Um usuário diferenciado

Quando você estiver no ponto do ônibus e chegar um deficiente visual pedindo para avisar quando sua condução chegar, não se esqueça de fazê-lo. Caso seu ônibus chegue antes, avise outras pessoas: se não houver mais ninguém, avise-o, pois ele confiou em você. Não empurre o levante a pessoa com deficiência visual para entrar no ônibus. Coloque sua mão sobre a alça externa vertical e ela subirá sozinha. Dentro do ônibus pergunte se ela quer sentar, pois ela pode preferir ficar de pé.

 

Não dê esmolas sem olhar a quem

Nem todos os cegos são pessoas carentes. Não ofenda: só dê dinheiro se a pessoa for tão pobre e incapaz que precise pedir ajuda. Melhor prevenir que remediar.

 

"É de pequenino que se torce o pepino”

Se você conhece um bebê com problemas visuais, oriente a família para levá-lo a uma clínica ou escola especializada o mais cedo possível. Não se deve esperar que ele cresça para receber tratamento adequado. Quanto mais cedo for atendido, maiores chances terá de superar suas dificuldades

 

Aconselhamento genético

Se você conhece pessoas com deficiência visual ou que tenham membros da família com essa deficiência e que estejam em idade reprodutiva, oriente-as para procurar um serviço de aconselhamento genético. Essa é a única forma de saber se há possibilidade de ter filhos com essa deficiência.

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