Mapa conceitual

Mapas conceituais ou mapas cognitivos são ferramentas utilizadas para organizar e representar o conhecimento. São explicitações das redes de significados que construimos cognitivamente, sendo representadas graficamente através de setas, linhas e sinais semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras.

 

Originalmente baseado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, compreende a aprendizagem como resultante da ancoragem de novos conceitos e proposições que se unem a estruturas cognitivas preexistentes. Na interação entre o novo conhecimento e o já existente, ambos se modificam. O processo é dinâmico à medida que o conhecimento vai sendo construído.

   

O mapeamento conceitual é uma técnica muito flexível, em razão disso pode ser usado em diversas situações e para diferentes finalidades, como técnica didática, estratégia de estudo, recurso de aprendizagem ou meio de avaliação.

   

Utilizados com vista a promover a aprendizagem de pessoas com deficiência intelectual, os mapas conceituais podem ser importantes recursos que, além de permitir trabalhar com foco no desenvolvimento de habilidades conceituais podem ser utilizados como forma de avaliação das habilidades metacognitivas do aluno, de forma a permitir que o professor identifique no processo de construção do mapa, que elaborações a nível conceital o aluno consegue realizar, ou ainda, quais dificuldades ou associações ainda não consegue estabelecer.

   

O pensamento analítico, lógico, seqüencial e linear priorizado pelas escolas, muitas vezes dificulta ou impossibilita que o aluno com deficiência intelectual possa registrar os resultados de suas aprendizagens. Neste contexto, inserem-se os mapas conceituais como recursos eficientes que possibilitam ao aluno registrar seus conhecimentos acerca de um tema, pensar sobre seus próprios processos de aprendizagem- uma vez que, ao término do trabalho o aluno deverá fazer a leitura do mapa, tendo que, para isso analisar e refletir sobre sua própria construção, reorganizando seu pensamento através da oralização e identificando acertos e/ou falhas; e, ao professor, permitem acompanhar a evolução dos processos cognitivos do aluno, avaliando de forma qualitativa os resultados, considerando-se que não existem mapas certos ou errados uma vez que estes sempre refletirão a estrutura cognitiva de um indivíduo e servirão como constatações para possíveis intervenções.

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